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terça-feira, 20 de abril de 2010

Não estou feliz...

Não estou feliz...
Não me sinto feliz...

Queria poder sentar na janela, olhar para o céu e fazer um pedido...

Sem ilusões... Amores impossíveis...

Hoje vou falar de sentimentos... expor meu intimo...
Não é raro ouvirmos falar sobre histórias de amor mal resolvidas. São aquelas relações que, por qualquer motivo, não deram certo, terminaram, as partes separaram-se, cada um foi para seu lado. A vida seguiu o seu curso, apaixonaram-se novamente, sofreram mais uma vez, ou muitas, eventualmente casaram-se, tiveram filhos, viveram coisas totalmente paralelas. Mas a história está lá, no que eu chamo de " canto escuro do coração". Uma vez ou outra geralmente quando a vida está destemperada ou por puro egoísmo abrem-se os "baús de recordações" e dão de cara com ela: a história mal resolvida, o conto de fadas que não se realizou. Então fantasiam um romance perfeito. Esquecem o que os fez romper, deixando para trás aquela pessoa. De repente, ela é o parceiro ideal. Na imaginação fugaz, não tem defeitos, não envelheceu, jamais errou: virou um ser etéreo, personagem de uma memória que só abarca o sonho. Dentro desse cenário "o que não foi" é o que realmente incomoda. E cria corpo. O "como teria sido se…" Começa a andar ao encalço quando se rejeita a realidade: ele agiganta-se e toma o leme. As rédeas de duas vidas, ou mais, correm o risco de pararem nas mãos de um destino inventado. Por que estou escrevendo sobre isso? Ora, porque conheço algumas histórias assim e eu mesma já vivi uma assim. Os envolvidos dizem que estão "tatuados" por aquele amor e que, mesmo que o esqueçam, o superam, o deixam para lá, a "tatuagem" os chama de volta. Mas não, não vou correr mais atrás desse amor, não existe mais tempo para isso, não existe forma de recuperar o tempo perdido... isso não daria certo... não seria certo. É uma união quase impossível, eu diria não podemos esquecer de avaliar quem é o outro depois que seguiu um caminho o qual não tivemos acesso, não podemos esquecer, inclusive, que não somos mais, nós mesmos, os mesmos de meses atrás ou de cinco, dez, quinze, vinte anos passados. Entretanto, não adianta alertar o coração: precisamos passar pela frustração para entender que alguns amores simplesmente têm dia e hora marcados para acabar, e uma vez de frente a esse momento, murcham, morrem, extinguem-se. Deixam marcas, saudades, lembranças, mas não nos pertencem mais. É pena que muita gente viva nesse círculo vicioso do irrecuperável, em tentativas vãs, que só causarão mais dor. Ao invés de irem em frente, pés no chão, preferem focar-se no devaneio louco que acabará por levá-las para dentro de si mesmas com a irremediável pergunta: "O que estou fazendo comigo?"
Pena não tive sorte neste sentido: não fechei todos os ciclos. Olho para a minha história de amor com carinho, sei que ela foi vivida intensamente, talvez não tanto como deveria ter sido, mas infelizmente não guardo a certeza de que ficaram onde devem ficar: no passado. Sem ilusões…"
Queria poder dizer a ele o quanto seu amor me fez feliz pelo tempo que nos foi dado... Que desejo a ele tudo de melhor nessa vida... Mesmo que eu não possa fazer parte desse melhor... E pedir perdão pelo meu egoismo em ter feito a escolha sem ter dado qualquer opção a ele... Espero ter feito as escolhas certas... Por amor a ele...


Amores impossíveis

O que torna os amores impossíveis mais bonitos é justamente a impossibilidade. Esta atrai.
A dificuldade nos impulsiona, nos motiva. Exatamente como o perigo. As pessoas gostam de se medir às dificuldades porque têm necessidade de provar que são mais fortes. Assim, quanto mais difícil, mais o amor parece ser grande, excepcional e único. E quem não quer viver algo grande, excepcional e único?!
Num amor impossível cabem todos os sonhos, todas as perfeições, o mínimo detalhe é idealizado. Colocamos na nossa cabeça que aquela pessoa é exatamente o que esperamos da vida, mesmo se tudo parece contra. Ele fica pra sempre, mesmo se outros amores vêm e vão depois... e deixa aquela sensação de inacabado que nos persegue pra sempre.
Creio que nos quebra-cabeças da vida é aquela pecinha que fica faltando para completar o todo. E mesmo se as noventa e nove outras estão lá, é aquela que falta, só aquela que deixa aquela dorzinha estranha que a gente não sabe definir, mas que sente de forma tão nítida e clara.
Acontece de um amor impossível tornar-se possível e isso quase sempre rouba a magia do sentimento. Inconscientemente muitos sabem disso, o que leva pessoas a preferirem viver um impossível que dá satisfação que um possível que pode abrir os olhos para a realidade. Porque uma vez que o amor torna-se possível, acaba a expectativa, acaba o sonho... e o homem foi feito pra ter sonhos, pra esperar por eles! O que explica o porquê de uma pessoa amar outra pela eternidade e nunca se declarar, de certos amores virtuais preferirem continuar no virtual.
Um amor impossível pode marcar uma pessoa mais que toda uma vida vivida ao lado de outra. E no outono da vida, quando o passado se faz mais presente que o próprio presente, é aquele amor que vai fazer brilhar os olhos e lembrar ao coração que ele ainda bate.
O impossível é belo!... como o arco-íris, o horizonte, o céu, o infinito!... que mantém acesa a chama no coração é o que faz nos sentir vivos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Se valoriza Mulher!!!

Oi tudo bem? Por onde anda o seu marido?

Por ai fazendo um cursinho de ex-marido.


Se você pensa que ele é o homem certo, tenha certeza de que ele é o homem errado.

Liz casou com um cara mais novo e teve dois filhos, mulher batalhadora, vivia correndo atrás e se desdobrando para ser uma boa mulher, boa mãe, boa profissional, boa dona de casa. Mais de que adiantou seu marido um dia resolveu que boa não era ótima e que a vida de casado não era a alegria e a felicidade que ele queria ou a festa e a bebedeira de que seus amigos ainda solteiros ou separados falavam nas partidas de futebol da semana. Conseqüência seu marido juntou os panos de bunda e anunciou sua retirada de time do campo. Arrumou uma gatinha e partiu, para a tão sonhada vida de solteiro no Rio de Janeiro sem lenço e sem compromisso.

Para Liz sobrou cuidar dos filhos (em todos os sentidos da palavra), e se reerguer como mulher. Não que ela não tenha chorado escondida e pensado onde havia errado. Não que ela não tenha pensado em acabar com a vida do desgraçado, por tê-la usado, durante anos.


Existem muitas mulheres como Liz pelo mundo a fora e é da história de cada uma delas, fictícias ou não que nos alimentamos e aprendemos que relacionamentos vão e vem e às vezes desmoronam como castelos antes aparentemente sólidos se tornam de areia.

Algumas vezes vamos rir, noutras chorar e em algumas vamos nos enxergar e descobrir que tudo tem um começo, um meio e um fim.


Assim como Liz, algumas de nós não percebem quando um relacionamento está na hora de terminar nem mesmo quando os sinais são claros:


  • Quando ele te faz se sentir mal com mais freqüência do que bem;
  • Quando o seu medo de perdê-lo faz você se anular completamente em detrimento as vontades dele;
  • Quando ele abala sua auto-estima;
  • Quando ele não faz nada para agradar a você;
  • As lembranças que você tem do passado são mais agradáveis do que os fatos do presente;
  • Ele está sempre te provocando e fazendo sentir ciúmes dele.
  • Ele sempre diz que precisa de “mais espaço” e que se sente sufocado.
  • Ele não dá a mínima para o que e como você se sente, pior nem mesmo percebe seu estado de espírito (aborrecida ou triste).

Para esses homens só existe uma palavra, um homem que não sabe ou não valoriza o que tem não te merece.

Nossa amiga Liz ainda vai voltar, pois se meter em confusão com homens que não prestam é a sua praia.



Os nomes lugares etc.etc. e tal, serão sempre meramente ilustrativos, figurativos e falsos, não para preservar alguem, mais porque os fatos, idéias e histórias são tirados da minha louca cabeça.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tudo tem um porque!

Às vezes o inevitável acontece, a vontade chama e o desejo de escrever novamente aparece. Não contabilizei mais acho que foram bem três anos sem escrever. Quando digo sem escrever, é sem escrever mesmo, só cheguei a frente do computador para trabalhar, ler e responder e-mails, fazer trabalhos da pós, visitar o orkut e jogar. A vida deu um volta de 360º ao redor do eixo da loucura. Não que eu tenha me tornado uma pessoa mais centrada, não se trata disso. Milhões de coisas vão acontecendo, as pessoas ao seu redor vão mudando, as situações são outras e as circunstâncias também.

Peço desculpas aos amigos blogueiros pelo sumiço, mais a vida nem sempre é como a gente quer ou como imagina que deveria ser.

Durante esse tempo em que fiquei sem escrever... Li, li muito, li um pouco de tudo, muita coisas legal, aprendi muito, chorei muito, me estressei muito, ri bastante, sofri horrores por amores, me desfiz de pudores e das dores e renasci, descobri muito sobre mim, sobre os que me cercam os que me cercaram e agora me permito novamente escrever com a liberdade de antes.

Mais TPM overdose porque?

Acho que a tensão pós matrimonio e suas sublimes conseqüência vão me acompanhar sempre, adicionei o Overdose pois essa é uma fase de sentimentos e atitudes exacerbadas da minha parte, meio louca até, poderei escrever de tudo e sobre tudo, sem travas na língua, sem medo aqui poderá aparecer um texto, uma imagem, um conto, uma experiência de vida, ou simplesmente uma frase.

Agora a duas Neosas (neosaldinas) e uma xícara de café são para aliviar minhas dores de cabeça... rssss... Constantes de tanto pensar.

Mais vou logo avisando não sou uma nova mulher, sou a mesma mulher re-paginada, repensada, reestruturada.

Mais a TPM continua a mesma, agora com uma overdose de idéias, duas neosas e uma xícara de café na mão.